Tudo vai depender da cobertura contratada e do preço envolvido
Com o custo de smartphones atingindo até R$ 4 mil, o consumidor se questiona se não é melhor ir atrás de um seguro. Tudo vai depender da cobertura contratada e do preço envolvido.
Há apólices que não cobrem, por exemplo, furtos simples (em que não há uso da violência para levar o aparelho ou em que nem se percebe), nem reparação por descuido. Ou seja, é preciso ficar de olho nas condições do contrato.
Em média, o custo por intermédio das operadoras varia entre 10% e 15% do valor do aparelho e é descontado na fatura, em celular pós-pago. Para contrato com seguradoras, pode chegar a 30% do valor da nota fiscal.
Também deve se levar em conta que se for preciso usar o seguro será necessário arcar com a franquia, que fica entre 10% e 20% do preço de um novo smartphone. Já que esses celulares ficam obsoletos muito rápido, devido aos constantes lançamentos das empresas, o seguro em muitos casos, pode não valer a pena.
Para aquisição do seguro é preciso apresentar o número de série do aparelho e cópia da nota fiscal de compra. Se a nota estiver com nome diferente ao do segurado, será exigida uma carta de doação ou documento que comprove a aquisição. Geralmente não há restrição para smartphones adquiridos no exterior.
Se optar pelo seguro, peça sempre uma cópia da proposta ou apólice, e das condições gerais. Tudo deve ser lido com muita atenção e ter discriminado: valor limite e as exclusões de cobertura, que devem estar em destaque; condições de cancelamento do contrato; garantias; data de início e término da cobertura e identificação das partes envolvidas.